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CONFORTO TÉRMICO NAS ESCOLAS
Aquisição de aparelhos completa a climatização

Data da notícia: 2015-04-11 08:59:37
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>O Programa Eficiência Energética climatiza 100% das salas de aulas nas escolas estaduais

Por Josias Brito
Melhorias na concentração, no comportamento, e por consequência, no aprendizado, na qualidade do ensino e na valorização, estes são os reflexos que estão sendo sentidos nas escolas de Rondônia, depois que as várias instituições de ensino receberam os aparelhos de ar-condicionado, adquiridos pelo governo através das Secretarias Estadual de Educação.
A alta temperatura nos municípios da região Norte durante todo o ano é considerada por alunos e professores um dos fatores que prejudicam a aprendizagem. Baseado nisso, o Governo do Estado de Rondônia, por meio da Seduc tem se preocupado com a climatização das escolas públicas estaduais de Ji-Paraná. A proposta que começou a ser colocada em prática já no primeiro mandato do Governador Confúcio Moura, atendeu as escolas Carmen Rocha, Parque São Pedro, Tancredo de Almeida Neves, Beatriz Ferreira da Silva, Cora Coralina, Nova Brasília, Jardim dos Migrantes, Ceeja Teresa Tustumi e, outros estabelecimento de ensinos também serão beneficiadas com o programa ?Eficiência Energética?.
Segundo o secretário do Governo de Ji-Paraná, Romildo Pereira, o programa é a união de forças entre a Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria Regional de Governo e tem trazido resultados significativos na educação pública estadual na região de Ji-Paraná.
Pela parceria, a Seduc entra com o recurso necessário para aquisição de cabos, fios, transformadores e materiais afins. Já a secretaria regional atua na linha de frente da efetiva execução dos trabalhos, mediante supervisão técnica de engenheiros da Seduc.
?O serviço é de qualidade e de baixo custo para o governo do estado?, destacou o secretário regional de governo em Ji-Paraná Romildo Pereira, o resultado da parceria entre as secretarias do governo.
O ?Eficiência Energética? visa readequar as instalações elétricas das escolas estaduais oportunizando investimentos de climatização nas salas de aulas, inclusive deixando reserva técnica de energia suficiente para ampliação dos colégios nos próximos dez anos.
?O funcionamento do programa é uma das aspirações do governador Confúcio Moura em proporcionar maior rendimento nas escolas?, detalha o secretário regional, explicando que a relação ensino versus aprendizagem avança devido ao conforto nas salas de aulas.
Romildo Pereira disse conhecer o drama do calor em sala de aula e, citou como exemplo, a Escola de Ensino Médio Jovem Gonçalves Vilela, no bairro Presidencial, em Ji-Paraná. De acordo com o secretário regional, anos atrás, ?havia uma professora dando aula em uma sala com ventiladores. Todo mundo suado e isso é extremamente complicado para desenvolver um raciocínio nessa situação?.

Elogios
Alunos elogiaram a iniciativa do Governo de Rondônia (Confúcio Moura) e disseram que estão aliviados com o programa de Eficiência Energética e a instalação dos ar-condicionado nas salas. ?Com estes aparelhos, nós não vamos precisar sair da sala de aula por causa do calor. As aulas serão mais agradáveis?, disseram os estudantes da Escola São Francisco.
A equipe de reportagem do CP conversou com pais, professores, diretores e alunos de algumas escolas já contemplada pelo programa e irá trazer, nesta reportagem especial, a opinião destas pessoas sobre a Eficiência Energética e a climatização das salas de aulas de algumas escolas estaduais.

Diretores avaliam programa de Eficiência Energética realizados nas escolas


A avaliação do programa de Eficiência Energética tem sido feita pelos diretores da Escola de Ensino Fundamental do estado, em Ji-Paraná. Algumas já foram contempladas pelo programa e receberam os aparelhos, outras faltam apenas à adaptação da rede de energia, que está sendo providenciada pelo município.
A servidora Maria do Carmo dos Santos Camelo é a responsável pela merenda escolar no colégio São Francisco desde a fundação da escola, em março de 1989. ?Não estou nem acreditando que foi possível ter ar-condicionado até na cozinha. Aqui faz muito calor, ?avemaria?!?, exclamou dona Do Carmo, feliz pelo progresso batendo à porta.
?Estamos muito felizes. Somos todos muito agradecidos ao Romildo por sempre atender as nossas solicitações?, assinala Ester de Souza Alves Pinto, a diretora da escola agradecida ao secretário-executivo regional Romildo Pereira em atender mais essa necessidade do colégio.
A escola estadual Júlio Guerra é a terceira maior de Ji-Paraná e já não suporta mais os problemas da maioria das escolas públicas rondonienses: a fraca rede elétrica vinha impossibilitando de ser utilizado ar-condicionado para climatização das salas de aula. ?Os ?pipocos? eram recorrentes?, relata a diretora Neuza Tavares, referindo aos curtos-circuitos que ocorriam nas salas de aulas semanalmente. Programa do governo do estado já foi executado no colégio.
Antônio Cabianchi é um dos mais antigos professores no Júlio Guerra, que hoje mantém matriculado 1.130 estudantes nos ensinos Fundamental e Médio nos três turnos. Segundo ele, lâmpadas explodiam, ventiladores queimavam e até tomadas de energia pegavam fogo dentro da sala de aula. ?Nessa hora evacuávamos a sala e seguíamos com a aula em outro ambiente da escola até que fosse solucionado o problema?, explica Cabianchi.
?Este tipo de situação toda escola está sujeita a enfrentar caso a capacidade energética não seja solucionada de vez?, potencializa a diretora. A equipe técnicos liderada por um engenheiro elétrico da Secretaria de Estado de Educação esteve na escola e, refez as instalações elétricas de todo o colégio Júlio Guerra.
?Esta escola tem mais de trinta anos, já foi ampliada várias vezes, mas a energização era a mesma há anos?, relata a diretora Tavares, confirmando os incidentes ocorridos anteriormente no colégio conforme descreveu o professor Cabianchi.

Escolas atendidas
Em Ji-Paraná os estudantes e professores dos colégios Marechal Rondon e Gonçalves Dias já vivem o frescor da climatização nas salas de aulas. No Marechal Rondon, por exemplo, os equipamentos haviam sido instalados e não puderam ser ligados durante três anos. Em 2011, o Eficiência Energética resolveu o problema.
Além destas duas escolas e a Rio Urupá em Ji-Paraná, outras da região também já foram atendidas 100% com o programa, é o caso dos colégios Lauro Benno e José Francisco, no primeiro distrito e Marcos Bispo, Aluízio Ferreira e a equipe da secretaria regional estão fazendo na 31 de Março, no segundo distrito. Com as salas refrigeradas outro objetivo do programa governamental do estado é melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. Na regional de Ji-Paraná são 62 escolas estaduais.


Escola espera 10 anos por ar-condicionado


A luta de dez anos por melhoria na rede elétrica da escola estadual Governador Jorge Teixeira de Oliveira, em Nova Londrina, chegou ao fim. O programa Eficiência Energética, do governo do estado, implantou no colégio e garantiu salas de aulas climatizadas a 238 alunos.
?Estamos muito felizes. Somos todos muito agradecidos ao Romildo por ter atendido a nossa solicitação?, comemora a diretora da escola Nair Fraga Portes, agradecida ao secretário-executivo regional Romildo Pereira em atender as necessidades da parte elétrica do colégio.
?Com esse programa o governador Confúcio Moura pretende climatizar o maior número de salas de aulas da rede pública estadual?, explica o secretário Romildo Pereira, o objetivo do Eficiência Energética. ?E está dando muito certo?, emenda o secretário, informando que na parceria com a Seduc diversas escolas da região Central de Rondônia já foram refrigeradas a ar.
A diretora Nair Portes opina favorável ao programa. ?Consideramos o serviço como sendo uma conquista para os alunos e professores. Assim, com a sala de aula fresca, a relação ensino e aprendizagem melhorou muito?, pondera a diretora. A escola oferece os ensinos Fundamental e Médio e a Educação de Jovens e Adultos [EJA]. O colégio funciona nos turnos da manhã, tarde e noite.
O Programa Eficiência Energética visa, também, a readequação das instalações elétricas deixando reserva técnica de energia suficiente para ampliação dos colégios nos próximos dez anos. Segundo o eletricista da secretaria regional Waldiney de Souza, a subestação atual instalada na escola é modernizada.
?Substituímos o atual transformador de 75 kva para um de 112,5 kva. Isso significa dizer que foi destinado mais carga elétrica para a escola, o que será suficiente para futuras ampliações do colégio nos próximos anos?, informa o eletricista.


Agasalho
Colegas de sala desde as séries iniciais, cinco estudantes do 7º ano ?B? matutino têm em comum não só a mesma idade: elas agora compartilham também do conforto de estudar em sala de aula recém-climatizada da escola estadual Lauro Benno Perdiger, em Ji-Paraná.
?Agora temos de nos agasalhar porque a sala fica gelada?, diz a estudante Letícia Bastos Santos, 12 anos. ?Nesse começo vamos ter mesmo que nos proteger do clima frio na sala até nos acostumarmos com essa novidade?, emenda Yasmin Fernandes dos Santos, uma das colegas de Letícia Bastos.
?A proposta de climatizar as salas de aulas vem de muito tempo, mas agora é uma realidade e está agradando muito?, declarou a estudante Kamilli Emilli Juliatti da Silva, 12. ?Com a sala refrigerada a nossa concentração na aula é melhor?, avalia Juliany Nayara L. da Silva.

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